Cãozinho resgatado em estrada sobrevive a tratamento com células-tronco contra cinomose e luta para voltar a andar


Doença é altamente contagiosa e pode ser evitada através de vacinas. Segundo veterinária, apenas 15% dos animais diagnosticados com cinomose sobrevivem. Cachorro com cinomose faz hidroterapia e cinesioterapia para reduzir sequelas
O cãozinho Bento é pura fofura, mas tem uma história difícil. Resgatado por moradores de Palmas em uma estrada rural, ele foi diagnosticado com cinomose em 2019 e ficou na cadeiras de rodas. Passou por um longo tratamento nos últimos anos, com aplicação de células-tronco e sessões de implante de ouro em Santos (SP). Hoje, ele continua com o tratamento em uma clínica de Palmas e a expectativa é algum dia voltar a andar.
Veja acima vídeos de Bento durante sessão de hidroterapia e cinesioterapia, em uma clínica de Palmas.
A cinomose é uma doença grave altamente contagiosa, causada pelo vírus da família Paramyxovirus que atinge os cães, e muitas vezes pode ser fatal. A falta de vacinação dos filhotes e a desatualização de vacinas dos cães adultos são os principais fatores de contaminação.
Cãozinho com cinomose luta para reduzir sequelas da doença
Divulgação/Clínica Reabilitare
Os tutores de Bento, que o encontraram abandonado na capital, fazem de tudo para proporcionar maior qualidade de vida a ele. Após o diagnóstico, começou um intenso tratamento.
“O Bento já fez três aplicações com células-tronco e foi para Santos fazer uma avaliação neurológica, onde foi realizado implante de ouro e pontos de acumpultura para cinomose. Depois dessa sessão, ele conseguiu sustentar a cabeça. Ele também tem espasmos musculares. Antes de fazer implante, os espasmos eram mais violentos. Depois do implante, houve um redução acentuada”, conta a médica veterinária Márcia Anésia, que o acompanha desde 2019 em Palmas.
Cãozinho Bento, os tutores e a médica veterinária Márcia Anésia
Divulgação/Clínica Reabilitare
Segundo a veterinária, apenas 15% dos animais diagnosticados com cinomose sobrevivem. Em Palmas, ele é paciente de uma clínica de reabilitação. O doguinho vai todos os dias pela manhã e só sai à tarde. Passa por sessões de acumpultura, fisioterapia, hidroterapia e cinesioterapia.
“É uma luta diária, mas devagar estamos conseguindo avançar. Com o ozônio que eu aplico nele, conseguimos aumentar a imunidade. Ele não tinha o pescoço retinho, agora ele consegue sustentar para beber água. Estamos na expectativa para que ele volte a andar”, disse.
Cãozinho Bento foi diagnosticado com cinomose em 2019 e segue tratamento contra a doença
Divulgação/Clínica Reabilitare
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