Audiência dos suspeitos é realizada na tarde desta quinta-feira (18), em Araguaína. Justiça deve decidir se réus vão a júri popular ou não. Caso Anazilda: acusados pelo crime passam por audiência de instrução
Os três suspeitos pela morte de Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, passam por audiência na tarde desta quinta-feira (18), em Araguaína. A justiça deve definir se o caso será levado a júri popular ou não. Ana Zilda morreu após um dos suspeitos bater sua cabeça na quina de um poste várias vezes.
Segundo as investigações da Polícia Civil, Francisca da Silva Batista e a filha Lara Eduarda Batista da Cruz seriam as mandantes do crime e Welerson da Silva Monteiro, de 32 anos, o agressor. Os três respondem por homicídio qualificado, emboscada e furto, já que a bolsa e o celular de Ana Zilda foram levados após as agressões
Regina Almeida dos Santos pede justiça pela morte da irmã
Reprodução/TV Anhanguera
A irmã da vítima, Regina Almeida dos Santos, disse em entrevista a TV Anhanguera que busca justiça pela morte de Ana.
“Nós queremos que eles paguem por esse crime. Foi o crime mais bárbaro que que já vi acontecer na minha vida. A gente nunca esperava que uma coisa dessa acontecesse na nossa família. Mas infelizmente aconteceu e nós pedimos justiça dos homens, pedimos justiça de Deus. É o que queremos que seja feito. Não foi fácil para gente esse final de ano, sem ela. Eu nunca tinha passado um natal, um ano novo sem ela. Estou sentindo muita falta. Sei que dói para gente falar. O que eu desejo é que a justiça seja feita”, contou.
Durante a audiência serão apresentadas as defesas dos réus e as testemunhas de acusação e de defesa serão ouvidas. O juiz deve intimar o Ministério Público e a defesa para apresentarem as alegações finais. Só depois o juiz deve decidir se o caso irá a júri popular ou não.
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Relembre o caso
Ana Zilda foi morta com golpes na cabeça
Arquivo Pessoal
No dia do assassinato, testemunhas contaram à Polícia Militar que o homem chegou fazendo ameaças e exigindo a bolsa de Ana Zilda. Só que a mulher não teria atendido imediatamente. Em seguida, o criminoso passou a agredi-la na cabeça.
O primo da vítima Edmilson Lopes dos Santos contou ao g1 que Ana Zilda falava com a tia ao telefone no momento em que foi abordada. Ele disse também que a prima já teria brigado com uma das suspeitas presa como supostas mandante do crime.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado (MPTO), Francisca se uniu à filha Lara Eduarda e juntas convenceram Welerson a matar Ana Zilda sob o pretexto de um suposto processo em que envolvia as duas ‘rivais’.
Elas teriam contado ao homem que a vítima testemunharia em um processo que causaria a perda da guarda da filha mais nova de Francisca. Conforme a denúncia, Welerson gosta muito da menina e por isso aceitou cometer o homicídio. Na realidade, Francisca teria o sentimento de ciúmes por causa de um envolvimento amoroso do ex-companheiro com a vítima, segundo o documento do MP.
Na conclusão do inquérito da Polícia Civil, a investigação descobriu que o suspeito bateu a cabeça da mulher na quina de um poste diversas vezes, situação que causou traumas e perda de massa encefálica.
Ana Zilda ficou internada no Hospital Regional de Araguaína, por dias. A morte encefálica foi confirmada no dia 12 de outubro do ano passado.
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